A quarta e última parte do artigo da Fast Company começa abordando outro tradicional calcanhar de Aquiles dos RHs. Ela trata da dualidade, um tanto quanto esquizofrênica, que os RHs vivem por serem os representantes da empresa junto aos funcionários ao mesmo tempo em que são os representantes dos funcionários junto à empresa. Como encontrar um meio termo?
Além disso, nesse item o autor volta a bater na tecla do parceiro estratégico, criticando alguns business partners que acreditam estar realmente trabalhando na parte nobre quando, na verdade, estão executando serviços de secretaria ou que poderiam, perfeitamente, ser terceirizados.
Em parte, essas duas situações acontecem devido a paixão dos profissionais de RH pelo lado técnico. Em outras palavras, muitos dos profissionais de RH são excelentes especialistas, mas poucos são excelentes administradores. E quando falamos em administração, falamos em pensar com a cabeça do dono, como pensam o CFO ou os colegas de Vendas. Se isso mudar o RH terá sempre um posto relevante na primeira fila das decisões das linhas de negócio de qualquer companhia. E quando os RHs fizerem finalmente esse movimento, as demais áreas (Marketing, Produção, etc) instantaneamente perceberão o valor da gestão de pessoas e passarão a dar uma prioridade a esse item muito maior do que a que dão hoje.
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2 comentários:
Será que uma pessoa do RH que pense como o CEO teria vida longa no RH? Em outras palavras, esse cara não seria atropelado pela burocracia?
Antônio Oliveira
Antônio
Não acredito nisso. A burocracia exite, mas quem pensar verdadeiramente como CEO não corre esse risco, pois terá outras preocupações além da papelada, fluxos e processos.
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