domingo, 29 de agosto de 2010

Autodesenvolvimento

A revista Época desta semana traz uma reportagem sobre o crescimento do ensino a distância no Brasil. Trata sobre as diversas opções existentes para as pessoas que buscam desenvolver-se, mas que não encontram tempo para frequentar uma sala de aula.
Essa é uma realidade que, cada vez mais, se apresentará aos profissionais de recursos humanos e, certamente, a qualquer colaborador de uma empresa que deseje se diferenciar dos demais.
O próprio Blog da Época, Trabalho & Vida, traz uma lista muito interessante com conteúdos totalmente grátis veiculados pelas melhores Universidades do Mundo.
Outra opção interessante para quem busca aprender sem custo é procurar conteúdos no I-Tunes, o aplicativo da Apple que muitos já usam para baixar aplicativos para seus smartphones. Há uma área do I-Tunes chamada I-Tunes University, onde também é possível encontrar muita informação interessante, como um curso inteiro de Retórica, da Universidade de Berkeley.

sábado, 21 de agosto de 2010

Plano de saúde vai ficar cada vez mais caro

Um dos itens de custo que mais cresce nas organizações é a despesa com assistência médica dos colaboradores. Não há empresa que não procure encontrar o melhor equilíbrio possível entre o investimento em saúde e custos.
Cada vez mais é difícil administrar essa conta seja em virtude de novas máquinas e terapias que surgem constantemente, evidentemente para melhorar nossa qualidade de vida e ampliar nossa expectativa de vida, mas que são, muitas vezes, extremamente caras.
Um exemplo recente de pressão nos valores dos planos foi o novo rol de procedimentos que a ANS incluiu como obrigatórios para os planos de saúde. Neste pacote, por exemplo, a quantidade de consultas de psiquiatria cobertas pelos planos cresceu de 12 para 40 e novos procedimentos foram incluídos, como o PET Scan. Fatalmente, com o perdão do trocadilho, estes custos pesarão nas revisões de contratos das empresas que por motivos como esse são revisados por um índice chamado VCMH (Variação dos Custos Médicos Hospitalares). Esse índice, também conhecido como a "inflação médica", medido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar - IESS - tem como principal peso o custos das internações hospitalares (60%) e exames (17%). Nos últimos anos o índice comprova o que temos visto na prática, aumento das despesas médicas além dos tradicionais índices de inflação, como o IGPM ou IPCA.
Assim, resta aos RHs procurar atuar na prevenção e educação da sua população, como sugere um interessante artigo do McKinsey Quarterly.
Fiquem de olho.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O dilema da Legislação Trabalhista Brasileira

Em recente texto publicado no Estado de São Paulo o professor José Pastore apresenta uma interessante visão das dificuldades enfrentadas pelos profissionais de RH quando o assunto é Legislação Trabalhista.
Um dos pontos colocados é a ausência de oportunidades para negociação individual, todos os direitos são regidos por uma ampla gama de dispositivos constitucionais, artigos da própria CLT, súmulas do Tribunal Superior do Trabalho, do Supremo Tribunal Federal, precedentes normativos, orientações normativas do TST, artigos do Código Civil que se aplicam ao capo do trabalho, as regras da Previdência Social, as Normas de saúde e segurança eDecretos, Portarias, Instruções Normativas, etc. É o verdadeiro custo Brasil!
E, como bem lembra o professor, ao invés de simplificar o Congresso cria mais Leis, pois isso gera votos devida a crença de que estarão protegendo o trabalhador, ao passo que a informalidade continua em níveis alarmantes, embora o Ministério do Trabalho tenha recentemente informado que o emprego no Brasil bate recordes.
E para ficar tão ligado em tudo isso o profissional de RH no Brasil muitas vezes deixa de lado questões relevantes como a retenção de talentos, desenvolvimento de profissionais e o processo sucessório. Questões como as colocadas pelo professor Pastore nos ajudam a entender porque é tão difícil ser um profissional de RH completo no mercado brasileiro.
Vale a Leitura.

domingo, 8 de agosto de 2010

Remuneração de Executivos

A revista Valor Investe, publicada pelo jornal Valor Econômico, publicou matéria na sua edição de agosto tratando de uma questão que vem chamando mais atenção a cada dia, a remuneração de executivos.
Esse tema, com o qual muitas vezes os RHs tem dificuldade de lidar, vem ganhando a mainstream e cada vez mais apresenta oportunidades de desenvolvimento para a área. Ocorre que, para tratar do tema, é preciso, no mínimo, ter algum gosto pela área financeira e estatutária. As grandes discussões ligadas a remuneração desde grupo estão ligadas às opções de ações, como coloca a revista:
  • Qual quantidade de ações o plano distribui
  • Se o controle dos acionistas não será diluído
Interessante notar também que as opções são consideradas interessante instrumento de retenção pois, se apresentarem um período de vesting de longo prazo, dificultam a saída voluntária dos bons executivos. Além do prazo (vesting), o preço da opção também é alvo de discussão.
Aos colegas de RH, recomendo a leitura e o investimento de tempo em entender melhor essas modalidades de remuneração a fim de contribuírem de forma mais significativa com a gestão empresarial.
 

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