sábado, 21 de agosto de 2010

Plano de saúde vai ficar cada vez mais caro

Um dos itens de custo que mais cresce nas organizações é a despesa com assistência médica dos colaboradores. Não há empresa que não procure encontrar o melhor equilíbrio possível entre o investimento em saúde e custos.
Cada vez mais é difícil administrar essa conta seja em virtude de novas máquinas e terapias que surgem constantemente, evidentemente para melhorar nossa qualidade de vida e ampliar nossa expectativa de vida, mas que são, muitas vezes, extremamente caras.
Um exemplo recente de pressão nos valores dos planos foi o novo rol de procedimentos que a ANS incluiu como obrigatórios para os planos de saúde. Neste pacote, por exemplo, a quantidade de consultas de psiquiatria cobertas pelos planos cresceu de 12 para 40 e novos procedimentos foram incluídos, como o PET Scan. Fatalmente, com o perdão do trocadilho, estes custos pesarão nas revisões de contratos das empresas que por motivos como esse são revisados por um índice chamado VCMH (Variação dos Custos Médicos Hospitalares). Esse índice, também conhecido como a "inflação médica", medido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar - IESS - tem como principal peso o custos das internações hospitalares (60%) e exames (17%). Nos últimos anos o índice comprova o que temos visto na prática, aumento das despesas médicas além dos tradicionais índices de inflação, como o IGPM ou IPCA.
Assim, resta aos RHs procurar atuar na prevenção e educação da sua população, como sugere um interessante artigo do McKinsey Quarterly.
Fiquem de olho.

Nenhum comentário:

 

Acompanhe gratuitamente